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Os reflexos azuis das montanhas jamaicanas

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Na parte leste da Jamaica, os desenhos das cordilheiras parecem que se unem ao 

azulado do céu, com uma sintonia bem orquestrada. A maior cordilheira da Jamaica, com 45 quilômetros de extensão, é chamada de Blue Mountain e por lá nasce um dos cafés mais valiosos do mercado. 

A grandeza é evidente e a proteção de cultivo vem com regras de exportação muito definidas por toda Jamaica, além de reconhecimento pela relevância econômica dos grãos. 

Para se ter uma ideia de toda a potência de sabores revelados pela variedade Blue Mt., basta observar a loucura do mercado cafeeiro em busca dos grãos, que têm no Japão destino certo de grande parte da produção, com 80% de exportação destinada ao país. 

Originalmente doce e floral, esse café tem na acidez equilibrada um dos pontos altos da bebida, assim como a falta de amargor. Nuances típicas de um café jamaicano, que para ganhar essa nomenclatura precisa ser cultivado nas altitudes elevadas, que variam entre 2 mil a 5 mil metros de altura.

Reconhecido como ouro em muitos lugares da África, ele tem no microterroir protegido por montanhas um dos presentes da natureza. O solo vulcânico e as chuvas constantes são fatores que rendem sabores muito peculiares a um dos cafés mais famosos do mundo. 

Levado à Jamaica em 1700, toda a produção desse café é criteriosa e limitada a pequenos produtores e cooperativas da região. Cuidado que chega com um processo muito atencioso no pós-colheita, no qual os cafés passam por fermentação controlada, o que rende menos corpo e mais refrescância.

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