Saiba mais sobre como o café chegou no Brasil

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Você já se perguntou como o café chegou no Brasil? Todo bom #cafequizado adora ter o seu “cafezinho” pronto logo de manhã, mas será que já parou para refletir a respeito de como que o grão passou a ser produzido e distribuído pelo país antes de se tornar o sucesso que é hoje?

Como surgiu o café?

Antes de desembarcar no Brasil, o café surgiu na África, mais especificamente na Etiópia, por volta de 575 d.C. Porém, a sua difusão ocorreu na Arábia, onde foi usado para a cura de diversos males. De lá, no século XVI, viajou para o Egito e, logo em seguida, se popularizou nas terras europeias.

Foi somente no século XVIII que o café ganhou o seu espaço no mercado internacional como “bebida de luxo”. A partir disso, é possível ter uma ideia de como foi se espalhando para o resto do mundo, certo? Índia e Filipinas, por exemplo, são locais que receberam o café logo após a chegada nos Estados Unidos.

História do café no Brasil

Agora chega de falar de outros países, e vamos focar na história do café no Brasil. O café marcou presença em terras brasileiras em 1727, sendo Belém a primeira região a recebê-lo, a pedido do governador do Maranhão e do Grão do Pará.

Naquela época, o café já era bastante valorizado. Por isso, a mando do governador, ele foi trazido da Guiana Francesa pelo Sargento-Mor Francisco de Mello Palheta, que conquistou a confiança da mulher do governador e se encarregou de esconder uma muda de café arábica na bagagem.

Desde então, o café no Brasil foi se espalhando e tendo sucesso no cultivo, que era beneficiado pelas condições climáticas. Ele até se tornou um dos carros-chefes da economia brasileira Entre os principais estados que o receberam, estão Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Isso tudo aconteceu com base apenas em recursos naturais e com total independência, o que é algo impressionante. Para se ter uma ideia, o Brasil tornou-se referência ao tratar-se de cultivo de café e, quando a produção entrou em crise no Haiti, exportou o produto para lá.

Claro que, para que isso acontecesse, foi necessário um aumento na produção de café, mesmo que em pequena escala. Em 1779, os embarques foram realizados pela primeira vez, com 79 arrobas. Já 27 anos depois, houve um crescimento significativo de arrobas: 80 mil.

Café: a principal fonte de riquezas do Brasil Império

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Deu para perceber que a história de como o café chegou no Brasil foi um tremendo sucesso logo de início, não é? Por volta de 1837, o café era o principal foco das exportações, gerando altos lucros tanto para os fazendeiros, conhecidos como “Barões do Café”, como para o Império brasileiro.

A partir desses lucros, cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas puderam ser urbanizadas. Após a decadência das lavouras do Vale do Paraíba, São Paulo passou a expandir o seu local para a produção de café brasileiro, principalmente devido à existência da “terra roxa”, que era muito fértil.

Porém, o aumento da produção de café dependeu diretamente do trabalho escravo. Com o café ganhando cada vez mais espaço por aqui, o tráfico de escravos cresceu em uma proporção semelhante. A Inglaterra tentou interferir entre Brasil e África para impedir essa tendência, mas não houve sucesso.

É triste saber como o café chegou no Brasil e como a sua expansão gerou um aumento no tráfico e no trabalho escravo, não é? Ao mesmo tempo que isso acontecia, as rendas da comercialização do produto movimentaram a economia, fazendo com que novos grupos sociais surgissem.

A trajetória do café no Brasil foi intensa, se mantendo como a principal mercadoria para comercialização e importação até a primeira metade do século XX, assim que a industrialização tomou conta do país e do mundo.

Conheça os cafés especiais da Coffee++

Agora que você já sabe como o café chegou no Brasil, que tal experimentar um dos “cafezinhos” especiais da Coffee++? Nós trabalhamos com a espécie arábica, trazendo doçura e sabor sem qualquer aditivo na composição. Bom demais da conta!

Aqui, na Coffee++, há quatro formatos disponíveis: grãos, moído, cápsula (compatíveis com máquinas Nespresso) e drip coffee. É só escolher qual mais se encaixa com o seu gosto e a sua rotina! Além disso, você pode experimentar o sabor Clássico da casa, que conta com notas achocolatadas, de doce de leite e frutas secas.

Os cafés dos produtores da Coffee++ também deixarão você com aquela sensação aconchegante que tanto amamos. São eles: o Chapada de Minas, de Ricardo Tavares; o Mantiqueira de Minas, de Luiz Paulo; o Cerrado Mineiro, de Gabriel Nunes; e o Geisha, que é a bebida oficial da família imperial japonesa.

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