Roda de sabores do café: explore melhor sua xícara

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Roda de sabores café - Grãos de café dispostos em círculo sobre superfície clara, formando o contorno de uma roda de sabores.

Quem gosta de apreciar uma boa xícara já deve ter ouvido falar da roda de sabores do café. Mas o que exatamente é essa ferramenta? Será que ela serve só para baristas profissionais ou também pode ajudar quem está começando a explorar esse universo?

Não é preciso ser um especialista para usar! A roda é útil justamente para quem quer começar a prestar mais atenção no que está tomando. Se a ideia de explorar os sabores do seu café chamou sua atenção, continue lendo este artigo do blog da Coffee++. Entenda como essa ferramenta funciona e como aplicar no dia a dia.

O que é a roda de sabores?

A roda de sabores do café foi desenvolvida pela Specialty Coffee Association, conhecida pela sigla SCA. Essa organização é referência mundial quando o assunto é café de qualidade. O objetivo da ferramenta sempre foi padronizar a forma como se fala sobre os sabores presentes na bebida, criando uma linguagem comum.

Afinal, antes dela, cada um descrevia o que sentia de um jeito, o que dificultava muito a comunicação entre produtores, torrefadores e baristas. Com a roda, ficou mais fácil identificar e compartilhar as sensações de forma clara e organizada.


Visualmente, ela tem o formato circular e é dividida de maneira hierárquica. No centro, ficam as categorias mais amplas, como “doce”, “frutado” ou “floral”. Já mais para as bordas, essas categorias se desdobram em termos mais específicos para auxiliar o apreciador de café.

Roda de sabores café - Representação gráfica da roda de sabores
Roda de Sabores de Café

Por que a roda sensorial é importante?

Uma das maiores vantagens de usar a roda sensorial está no desenvolvimento do paladar. Quando se começa a identificar os diferentes elementos de um café, o sentido do gosto vai ficando mais apurado. Aos poucos, fica mais fácil perceber nuances que antes passavam despercebidas.

Não se trata de ter um paladar elevado. É prática mesmo. Assim como acontece com o vinho ou com o queijo, quanto mais a pessoa faz a degustação de café com atenção, mais aguçada fica a percepção sensorial.

Outro ponto importante é que a roda de sabores do café funciona como uma espécie de “tradutor”. Torrefadores e baristas conseguem descrever melhor o que estão oferecendo. Além disso, quem consome começa a entender esses termos e fazer escolhas mais acertadas de acordo com o próprio gosto. A ferramenta ajuda na hora de escolher um café e até de dar feedbacks.

Como usar na prática?

Não tem muito mistério para começar a usar a roda de sabores. Primeiro, é bom prestar atenção no aroma do café especial ainda seco, logo depois de moído. Em seguida, sinta o cheiro após a infusão. Esse momento já traz pistas sobre o que vem por aí.

Ao provar, o ideal é fazer isso com calma. Um gole pequeno, espalhando o líquido pela boca, ajuda a ativar mais papilas gustativas. A partir daí, dá para usar a roda como guia, começando pelas categorias centrais e indo em direção aos sabores mais específicos.

Mesmo cafés mais simples, que a gente toma no cotidiano, podem revelar algumas notas interessantes. Um grão com torra média, por exemplo, pode lembrar caramelo. Já um mais intenso pode trazer algo parecido com chocolate amargo.

Sabores e aromas mais comuns

Entre os cafés especiais, é comum encontrar notas de frutas, desde as vermelhas até cítricas. Há também aqueles que lembram flores, como jasmim, principalmente de origem etíope. Já os grãos mais doces podem apresentar nuances como baunilha, mel ou até açúcar mascavo.

Por outro lado, cafés tradicionais, com torra mais escura ou processamentos naturais, podem ter características mais terrosas, picantes ou até defumadas. Canela, noz-moscada, tabaco e cacau são exemplos que aparecem com frequência nesse perfil.

Como treinar o paladar para usar a roda sensorial

Treinar o paladar não exige grandes recursos. Dá para começar observando melhor o sabor dos alimentos que já fazem parte da rotina. Frutas, nozes, ervas e chocolates, por exemplo, têm notas que também aparecem no café. O importante é prestar atenção e tentar descrever o que se sente.

Outra forma eficaz de aprender é comparar dois cafés com perfis diferentes. Pode ser um mais ácido e outro mais encorpado. Ao provar lado a lado, fica mais fácil perceber o que muda de um para o outro. Anotar as impressões ajuda bastante nesse processo.

Além da roda de sabores do café, existem outras ferramentas que ajudam no treinamento. Kits com amostras de aromas específicos são bastante usados por profissionais, mas também estão acessíveis para quem quer praticar em casa. Eles ajudam a fixar melhor certas referências.

Por fim, fichas de avaliação são uma boa forma de organizar a experiência com café. A própria SCA oferece modelos, mas há versões mais simples disponíveis online. O legal é anotar o que você percebe em cada xícara, criando um histórico pessoal de sabores.

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