Como escolher um bom café: 7 dicas para garantir uma bebida de qualidade

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Como escolher um bom café - Uma jovem exibe uma xícara com grãos de café.

Vamos combinar: saber como escolher um bom café não envolve só pegar o mais caro ou aquele de que todo mundo fala. Tem muitos outros fatores que influenciam! O tipo de grão, como ele foi produzido, a torra e até o jeito que você curte o café fazem toda a diferença.

Quer ajuda para não errar? Neste guia do blog da Coffee++, você vai descobrir dicas simples e práticas para acertar em cheio na escolha. Continue a leitura para saber como escolher café de boa qualidade.

1. Entenda os tipos de grãos

Sabe aquele ditado “cada um tem o seu gosto”? Pois é, no mundo do café isso faz total sentido. Conhecer os tipos de grãos é o primeiro passo para descobrir qual combina mais com você. Vamos começar com os dois principais: arábica e robusta.

Grãos arábica são os queridinhos quando o assunto é um gosto mais suave e cheio de notas sensoriais. É aquele que pode ter notas frutadas, florais ou até achocolatadas. Já o robusta é mais intenso, com perfil encorpado e amargor mais presente.

Se você prefere um café leve e sofisticado, o arábica é a escolha ideal. Mas se você gosta de algo mais forte e marcante, o robusta pode ser mais adequado. Também vale experimentar blends, que misturam os dois tipos para encontrar o equilíbrio perfeito para o seu paladar.

2. Priorize cafés especiais

Está na dúvida sobre qual café comprar? O café especial  além do básico, oferecendo qualidade superior em cada xícara. Mas o que exatamente faz ele ser “especial”?

Esse tipo é aquele que passa por uma classificação rigorosa, em que cada detalhe conta: do cultivo à mesa. A SCA (Associação de Café Especial) define a qualidade por meio de um selo de qualidade do café, estabelecendo uma pontuação mínima de 80 pontos, em uma escala que vai de 0 a 100.

3. Conheça o processo de torra

A torra é um dos fatores que mais influenciam o café de qualidade. Ela transforma os grãos crus e saber escolher a torra certa pode fazer toda a diferença na sua experiência. 

O processo de torra envolve três etapas: a pirólise, caramelização e finalização. A pirólise é a primeira etapa da torra do café, onde os grãos são aquecidos a temperaturas entre 180 °C e 240 °C, causando a evaporação da água e a mudança de cor, do verde para o amarelo.

A seguir, ocorre a caramelização, quando os grãos ficam amarronzados e óleos essenciais e açúcares migram para a superfície, preparando os grãos para os estalos que indicam o avanço da torra.

A finalização é a fase que define o perfil final do café, equilibrando doçura, acidez e amargor, dependendo do tempo em que os grãos permanecem no torrador. Grãos retirados mais cedo mantêm maior acidez, enquanto os mais torrados apresentam maior amargor.

Torras claras, por exemplo, são ótimas para métodos como coado ou prensa francesa porque realçam gostos mais leves e complexos. Já as torras médias trazem equilíbrio e funcionam bem em praticamente qualquer preparo. Agora, se você gosta de um café mais intenso e amargo, as torras escuras são a escolha certa.

4. Experimente diferentes perfis de notas

Cada café tem notas sensoriais únicas. Elas são responsáveis por transformar o simples ato de tomar sua bebida em uma verdadeira experiência.

As notas sensoriais são os gostos e aromas que diferenciam uma bebida da outra. Pode ser algo frutado, achocolatado, floral ou até lembrar nozes e caramelo. Essas características do café vêm do tipo de grão, do terroir (o local onde ele foi cultivado) e do processo de torra.

Não tem segredo: experimentar é a melhor forma de descobrir o que você gosta. Prove opções com diferentes notas e anote o que mais agrada seu paladar. Prefere algo doce e suave? Tente versões com notas de chocolate ou caramelo. Gosta de um toque mais vivo e refrescante? Aposte nos que têm notas frutadas ou cítricas.

5. Considere o método de preparo

Cada método pede um tipo específico de moagem para trazer o melhor gosto possível. Se você gosta de café coado, seja em filtro de papel, V60 ou Chemex, a moagem deve ser mais grossa, independentemente da torra.

Para espressos ou métodos que exigem maior pressão, o ideal é uma moagem fina, com grãos de torra mais escura, o que destaca notas intensas e caramelizadas, criando uma bebida mais encorpada e robusta.

6. Atente-se à moagem

A moagem pode parecer um detalhe, mas faz toda a diferença no final. Acertar a granulagem certa  é fundamental para garantir uma extração equilibrada. Se ela estiver errada, a bebida pode ficar muito amarga ou fraca. 

Isso acontece porque a granulação afeta o tempo de extração. Os grãos mais finos extraem mais rápido e podem deixar amargo. Por outro lado, os muito grossos extraem devagar demais

A regra é simples: quanto mais tempo o café fica em contato com a água, mais grossa deve ser a moagem. Para métodos como prensa francesa, use uma moagem grossa. No coado, opte pela média. Já para os espressos, o ideal é uma moagem bem fina.

7. Prefira cafés frescos

Uma coisa é fato: grãos frescos, recém-torrados, vão garantir uma bebida mais gostosa, afinal têm mais intensidade. Então, sempre que possível, verifique a data de torra na embalagem. 

Além disso, consumir dentro do período ideal pós-torra (geralmente entre duas e três semanas, no máximo) preserva as melhores características. Passado esse tempo, ele começa a perder o frescor, e os aromas começam a se dissipar.

Coffee++: a experiência do café especial no seu dia a dia

Saber como escolher um bom café é mais do que uma simples compra, é uma experiência que envolve aprendizado e experimentação. Com as dicas deste guia, você agora está pronto para identificar cafés de alta qualidade e aproveitar ao máximo sua xícara.

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