O caminho de origem passa pelo cruzamento entre o café canephora (robusta) e arábica o Bourbon Vermelho, que tem fundamento genético em grãos da espécie de café arábica. Os experimentos laboratoriais ocorrem em 1950 e foram conduzidos pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC).
Mas o lançamento para o mercado não foi rápido e só foi concretizado em 1992. Sendo que, em 1999, a variedade de Icatu Vermelho foi registrada de forma separada e passou a fazer parte do Registro Nacional de Cultivares (RNC) — forma de catalogar espécies para a produção e a comercialização de sementes e mudas no Brasil.
Na lavoura a produtividade e resistência à ferrugem é um dos grande méritos dessa variedade. O nome escolhido pelos pesquisadores tem uma analogia direta ao comportamento de plantio, já que, em tupi-guarani, Icatu significa bonança.
No cafezal, os frutos são vermelhos e ficam bem grudados à árvore, característica herdada das plantas das espécie robustas. Aspecto que ajuda a produção do Icatu em regiões mais quente, mas que tenha água suficiente para a irrigação e nutrição.