A cafeicultura no Brasil é uma das mais preocupadas com as questões socioambientais. Todo o trabalho em torno da produção de café no país não só respeita o conceito de sustentabilidade, como também segue rigorosamente as legislações trabalhistas e ambientais.
Para chegarmos a esse ponto, houve muito trabalho e mudanças no processo de produção de grãos. Hoje em dia, o café é um produto extremamente popular no país, movimentando significativamente a economia. Para se ter uma ideia, o Brasil é líder no ranking de mercado do café mundial.
O surgimento do café no Brasil
Antes de mais nada, vamos ao começo: quem trouxe o café para o Brasil? A chegada do café em terras brasileiras foi responsabilidade do sargento-mor Francisco de Mello Palheta, em 1727. Neste ano, ele recebeu a responsabilidade de visitar a Guiana Francesa e trazer uma muda do fruto.
Essa missão foi dada pelo governador do Maranhão, que tinha o intuito de torná-lo um produto de alto valor comercial para o Brasil. Podemos dizer que ele conseguiu, certo? Porém, para ter êxito na tarefa, Francisco precisou conquistar a confiança da esposa do governador da Guiana Francesa.
Francisco conseguiu trazer a muda do fruto, dada pela esposa do governador e escondida na bagagem. Ao chegar no Brasil, as condições climáticas foram favoráveis ao cultivo, o que fez a expansão da cafeicultura no Brasil ocorrer, direcionando-se para outros estados, como Rio de Janeiro e Minas Gerais.
O cultivo de café no Brasil
Desde a independência do Brasil, o café tornou-se o centro da economia do país, mas o cultivo dele teve diversas fases. A primeira se baseou no trabalho compulsório, no Vale do Paraíba, entre 1860 e 1880, quando ocorreu a decadência dele.
A segunda fase teve a produção desenvolvida no Oeste Paulista. Nesta região, o cultivo de café teve uma diferenciação de mão de obra, saindo os escravos e entrando os imigrantes. Ao mesmo tempo, também entraram os coronéis do Partido Republicano Paulista no controle da mão de obra.
Já a terceira fase estendeu-se para o norte do Paraná, dando destaque para pequenas propriedades e cooperativas, enquanto a última, iniciada em 1973, alcançou o Cerrado Mineiro. Neste período, ocorreu a implementação de tecnologia na produção do café.
Técnicas de produção do café
O sucesso da cafeicultura no Brasil se deu principalmente pelo tipo de produção adotada. Afinal, não só o clima tropical favoreceu o cultivo dos grãos no país. A princípio, um dos pontos negativos foi o desmatamento de terras para a expansão da área agrícola.
Porém, as regiões cafeeiras também se expandiram e, consequentemente, a produção de café aumentou. A conservação das plantas se deu por conta das enxadas e foices, e a colheita era feita manualmente. A secagem dos grãos ocorria em terreiros.
Em seguida, os materiais que revestiam os grãos eram retirados por meio das máquinas primitivas de madeira. A partir disso, a exportação do café foi liberada, direcionando o produto para o Rio de Janeiro. Contudo, o aumento mais significativo dos lucros se deu com a modernização da economia e da sociedade.
O impacto do café na economia brasileira
A cafeicultura no Brasil passou a ser extremamente lucrativa a partir de 1837, quando se tornou o principal produto de exportação do Brasil Império. Os primeiros lucros se direcionaram para os grandes fazendeiros, conhecidos como “Barões do Café”.
Com o tempo, o lucro gerado pela expansão cafeeira permitiu iniciar a modernização da sociedade. Assim, foram construídas ferrovias que tinham o intuito de facilitar o transporte dos grãos ao redor do Brasil, principalmente para levá-los aos portos, com foco no Porto de Santos, localizado em São Paulo.
A partir da modernização, foi possível urbanizar cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, assim como Curitiba. Além disso, no Oeste Paulista, foi descoberta a existência de um solo extremamente fértil, chamado de “terra roxa”. Ele garantiu o aumento considerável da produção de café.
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