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Por aqui, o DNA da planta representa muito e mostra claramente as marcas da variedade Typica. Os aspectos que aparecem fortes na planta chegam na bebida rendem toda a força da lavoura direto para a boca. Tanto que a variedade San Ramon tem aspectos que fazem desse café muito querido em todo o mundo. 

O motivos são muitos, porém resistência é uma boa definição para o café com tolerância ao vento, produtivo e de tamanho mais baixinho (o que enquadra ele entre os nanicos). 

Outro ponto bem relevante é a linha de combate às doenças. Resistência de uma variedade que tem origem em um lugar bonito, mais precisamente nas montanhas da Guatemala. Beleza que também está ligada ao potencial de um mercado que representa 2% do PIB do país e fonte de renda direta para cerca de 300 mil famílias  e exportação superior a 3 milhões de sacas.

Os ares da América Central rendem bastante acidez aos cafés que enchem a boca. Contribuição da natureza, com as altas altitudes que fazem desse terroir relevante para toda explosão de sabores que se consolida na xícara. 

Por lá, a altitude aproximada de 5 mil metros acolhe os grãos, que têm nas sombras maturação tranquila, sem pressa, e doçura muito característica. Na maioria das lavouras, os “cerejões” são colhidos manualmente, com carinho e dedicação. O resultado vem com gosto de frutas e corpo que enche o paladar logo no primeiro gole.

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