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O nome vem de pedra preciosa. Mas não pense você que a nomenclatura foi sem propósito ou criada a partir de coincidências. Até porque, na lavoura, a variedade Rubi ganhou destaque e produtividade que alegra os cultivadores brasileiros. Tudo por mérito do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), uma turma que sempre trabalhou duro em prol do café e é das referência em melhoramento genético no Brasil.

O processo do IAC para chegar até a essa variedade se iniciou ainda em 1960 e foi conduzido em Minas Gerais, em 1970, pela Epamig. Na xícara, ela apresenta sabores e características muito parecidas com a variedade Catuaí. Contudo, quando o assunto é produtividade, a Rubi surge com potenciais muito valorizados na xícara.

Os ramos dessa planta são abundantes e as folhas crescem numa beleza que impressiona. Os frutinhos colorem as plantas com cores em vermelho-escuro (com maturação desuniforme e tardia) e as sementes aparecem mais achatadas. 

Encontradas em grande número em Minas, a Rubi gosta das terras do terroir do estado, porém é preciso atenção ao plantio em lugares mais quentes, já que a maturação muito rápida pode gerar aspectos ruins à bebida e jogar para o alto a riqueza de sabores (e aromas) que o DNA da planta entrega. Aí, resta paciência e muito cuidado e antecipação de processo de adubo.

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