As ligações entre Itália e o café são fortes e cercadas de lendas que tornam essa trajetória ainda mais interessante. Os grãos descobertos na Etiópia viajaram pelos mares e chegaram à Europa, por volta de 1615. No caso do café italiano, o consumo esteve atrelado às questões sociais e culturais.
Esses movimentos circularam a Botteghe Del Caffè, uma cafeteria que conduziu o movimento de consumo dos cafés finos. O espaço foi fundado em Viena e introduziu no mundo os processos de moagem e torra na hora.
Desde então, tomar uma bebida de qualidade passou a fazer parte de momentos singulares. Atualmente, a Itália não tem tradição no cultivo dos grãos. Contudo, a paixão pelo consumo é crescente, e o país é um dos grandes responsáveis pela disseminação da qualidade da bebida.
O preparo de café na cafeteira italiana
A cafeteira italiana segue como um dos métodos mais charmosos disponíveis, além de um processo de preparo que torna a bebida muito equilibrada. Aliás, dificilmente você encontra com um italiano defendendo a origem do café.
Contudo, inegavelmente, os italianos são os condutores do consumo baseado na qualidade. O preparo voltado para a excelência segue como padrão até hoje. Inclusive, basta passar pelas ruas do país e deixar que a condução ocorra a partir do perfume, no meio da tarde, do preparo de um bom expresso.
O preparo está entre os tipos de café italiano e, na xícara, ele se apresenta com intensidade característica e originalidade. Desse modo, o shot tem como foco a extração de todas as potencialidades do café, e a regra é fazê-lo bem na linha da xícara mais curta, diferentemente do que ocorre no Brasil.
Café italiano: qualidade e notas sensoriais
Aliás, o café italiano tem como característica a qualidade do sabor e as notas sensoriais marcantes. Desse modo, chegar a uma pequena casa e encontrar uma xícara valiosa é uma rotina de quem viaja pelo país, mas não venha com essa história de adoçar a bebida com muito açúcar.
Por lá, isso é quase um sacrilégio, considerando o doce natural do café especial. Afinal, café é uma bebida que nasceu de rituais mágicos, e o ideal é não usar aditivos que interfiram diretamente no sabor da bebida. Então, entre os direcionamentos de como fazer café italiano, não adicionar açúcar é um pilar a ser respeitado.
No caso do modo de preparo, o café italiano moka é, na verdade, uma força que ativa sons quando a bebida fica pronta na cafeteira italiana. Alguns estudiosos acreditam que ela abriu espaço para a introdução do café expresso e outras variações.
Fazer o café italiano é bem simples. O ideal é que o fogo esteja em temperatura baixa. A água fica na parte de baixo e o filtro, no compartimento intermediário. Com isso, é só levar ao fogo e aguardar a sonoridade do apito da cafeteira, que avisa quando o café está pronto.
O café expresso e a Itália
Em relação ao preparo no país, a diversidade é grande. Porém, sempre que você chegar a um balcão e solicitar um cafezinho, o seu pedido será direcionado a um expresso. Caso o pedido seja diferente, é importante que isso fique claro no contato inicial.
Além disso, existem jeitos muito diferentes de servir a bebida. Ela pode chegar numa tazzina (uma xícara pequena de porcelana), in vetro (xícaras de vidro) ou na tazza (uma xícara maior, estilo caneca). Outro segredo para quem quiser café de italiano é apreciá-lo na bancada do bar.
Isso faz você economizar um bom dinheiro, viu? O valor de tomar café sentado é bem mais alto. Até porque rotineiramente se toma o caffè italiano Firenze em bares. Para quem não sabe, Firenze é o nome, em italiano, da charmosa Florença, a capital da Itália.
Por lá, o café é mania, mas é importante destacar que o preparo foca na qualidade dos grãos. Nesse contexto, o café brasileiro tem boa aceitação no país. Inclusive, os italianos estão entre os nossos cinco maiores compradores. Em 2020, cerca de 3,2 milhões de sacas dos grãos cultivados no Brasil foram exportados ao país.
O café superespecial para os brasileiros
O propósito da Coffee ++ é deixar para os brasileiros esse café que geralmente era exportado. Todos os grãos estão acima de 84 pontos e são produzidos por campeões de qualidade do café. O Ricardo Tavares, por exemplo, ganhou o título de melhor café do mundo em 2018, com a variedade Geisha.
Esse café você encontra aqui, com notas sensoriais de flores de jasmim e acidez de limão-taiti. Para você ter ideia da grandeza desse café, ele foi escolhido como bebida oficial do Palácio Imperial Japonês.
O que acha de conhecer os aspectos sensoriais dos cafés superespeciais, que antes eram apenas exportados? Esse é o nosso convite de sabor e doçura natural, sem a necessidade de aditivos.