O café deixou marcas fundamentais na construção socioeconômica do mundo. A importância do café para o Brasil foi essencial para toda a construção estrutural do país. Os grãos chegaram ao solo nacional por volta de 1721, pelo estado do Pará. Contudo, em pouco tempo, a disseminação ocorreu em território nacional.
O café no Brasil apareceu ao longo de todo o contexto econômico desde então. Por muitos anos, a cultura foi predominante como fonte de dinheiro no país e ainda é uma das protagonistas da agricultura nacional.
Quando os grãos chegaram por aqui, o consumo ficava restrito aos estados do Ceará e da Bahia. No início, o manejo começou por meio de pessoas escravizadas. Afinal, a mão de obra escrava era predominante no país. Porém, ao longo do tempo, o plantio passou a ser realizado em outros terroirs e de outras maneiras.
O plantio profissionalizado das lavouras brasileiras
O início do cultivo ocorreu de forma não planejada, a partir de muito trabalho dos povos trazidos da África. Após a abolição, a mão de obra das lavouras vinha principalmente de imigrantes europeus.
Nessa época, inclusive, os grandes latifundiários surgiram no Brasil. Esses fazendeiros começaram a desbravar novas terras plantando mudas, porém sem organização e processos. Os ciclos necessitam de organização e respeito, já que a importância do café para o Brasil sempre foi histórica.
Em resumo, um pé de café demora aproximadamente cinco anos para começar a produzir. Desse modo, esses latifundiários iniciaram o plantio de culturas de alimentação junto à produção de café.
Os processos do café no Império
Durante esse período, toda a colheita era feita por escravos e toda a pós-colheita era realizada por máquinas bem parecidas com os pilões. Na prática, essas máquinas eram movidas pela água como se fossem moinhos.
A disseminação ocorria por terras, e o principal meio de transporte dos grãos era colocar as sacas de café em lombo de mulas. Dessa forma, o café viajava até o porto do Rio de Janeiro e iniciava a exportação por vários pontos do mundo. Além da importância do café para o Brasil, a relevância mundial é indiscutível.
Esse processo artesanal construiu a fama do Brasil no universo cafeeiro e elevou o país ao posto de maior produtor de café do mundo. Porém, durante o Império e a República, esse potencial já era apresentado. Tanto é que, durante os séculos 19 e 20, essa foi a forma de sustento do Estado.
Outro ponto relevante para o atual formato do plantio no Brasil está ligado à chegada de imigrantes culturais ao país. Por volta de 1848, os imigrantes ingleses vieram para o Brasil e reconheceram toda a importância do café.
Café: uma cultura bem brasileira
Esse processo comercial acontecia por meio de uma espécie de arrendamentos. Os fazendeiros realizavam os pagamentos desses imigrantes com metade do valor produzido pelos trabalhadores. Já os valores ligados às instalações no Brasil ficavam por conta desses desbravadores internacionais.
Desse modo, a organização internacional do café se iniciou por meio do café transportado no lombo das mulas e, ao longo do tempo, o Estado começou a custear a viagem dos povos estrangeiros no Brasil. Assim, houve o apoio do Império, que passou a ocorrer em 1870.
A liberdade com reflexo na lavoura
A mão de obra livre foi fundamental para ajudar com a produtividade do café brasileiro. Nesse contexto, o trabalho dos imigrantes europeus surgiu com profissionalismo. Até porque eles trouxeram o modelo de cultivo adotado no continente para o Brasil, com a prioridade de aporte financeiro.
Essa profissionalização das lavouras foi essencial para o crescimento da produtividade e da importância do café para o Brasil. Tanto é que, atualmente, o país segue como o principal produtor do mundo, com aproximadamente 30% do café consumido no planeta.
Contudo, ao longo da história, grande parte desse café era apenas exportado. Nas principais cafeterias da Europa, por exemplo, os cafés brasileiros aparecem como protagonistas entre os melhores cafés do mundo. Esse movimento fez o café de qualidade não ser oferecido para os brasileiros.
Assim, entre os moradores do Brasil, alguns mitos em relação ao café se tornaram verdades no imaginário popular. Um bom exemplo disso é associar a cor preta da bebida e o gosto amargo como fatores de venda da tradicional indústria do café.
Os sabores do café de verdade
Entretanto, o café de verdade é marrom e não apresenta sabores amargos. Pelo contrário, no paladar, a bebida entrega aspectos sensoriais, alta doçura, equilíbrio da acidez e muito sabor. Inclusive, é dessa forma que o café superespecial se apresenta na xícara.
É essa experiência que a Coffee ++ oferece em todos os cafés trazidos das principais regiões do Brasil. Diretamente da Chapada de Minas, o café produzido pelo Ricardo Tavares apresenta notas sensoriais de frutas secas, nozes e muita intensidade.
Já os grãos produzidos pelo Gabriel Nunes, no Cerrado Mineiro, entregam equilíbrio, doçura e notas que lembram frutas amarelas. Além disso, o Coffee ++ da Mantiqueira de Minas, cultivado por Luiz Paulo Pereira, conta com aspectos de frutas roxas, como goiaba e uva.
Todos os cafés podem ser encontrados nas versões moído, grão, drip coffee e cápsulas compatíveis com a máquina Nespresso. Conheça os nossos cafés que, ao longo da história, eram apenas exportados, mas agora ficarão no Brasil.