SL-34: doçura e resistência

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História sempre é um bom motivo para colocar a água no fogo, aguardar fervura e esperar o aroma da torra do café. E neste mundo de trajetos nada exatos, as pesquisas da organização queniana Scott Agricultural Laboratories chegaram com muita contribuição para o mundo do café superespecial.

O laboratório foi responsável por desenvolver variedades de cafés trazidas de missões francesas e escocesas ao Quênia, e o processo de pesquisa ocorreu nos anos 1934 e 1963. Foi um trabalho danado de quem sempre acreditou que potencializar o embrião dos grãos de café era uma saída a favor da lavoura. 

Foi assim que a Scott Laboratories foi capaz de definir os cafés com a maior produtividade no país. E depois de experimentos com grãos de Moca e Bourbon, a empesa determinou os cafés que melhor se encaixavam ao perfil agrícola do país e, assim, estes teriam bons resultados econômicos. 

Com o SL-34, os sabores não são tão exóticos como o seu irmão de laboratório, o SL-28. Entretanto, ele tem ótima adaptação a áreas de grandes altitudes e boas chuvas. Aliás, esses são fatores determinantes para a boa produtividade do grão, que também é resistente à corrente de ar e à chuva. Os sabores trazem complexidade e acidez que provocam uma sensação cítrica. O corpo é mais pesado, e a bebida se apresenta com muita limpeza na boca e muita doçura.

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