O genuíno café africano

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Ruanda inicia o convite de toda a experiência guiada por espaços verdes e montanhosos. São caminhos para o plantio de cafés de qualidade representados na xícara e nos bons números de exportação. 

A explicação para tal pode surgir dos pontos de cultivos dos grãos: altitude elevada, terrenos nutridos, clima, encosta íngreme e solos vulcânicos que fazem do plantio de café uma das grandes potencialidades que comprovam a fama de um genuíno café africano. Para se ter uma ideia, a grande parte do cultivo dos grãos ocorre no Oeste do país, em que a altitude varia entre 1,5 mil e 2,2 mil metros. 

Tanto que é com o café que Ruanda figura bons números de exportação. Esse fator se consolida na xícara, já que toda a qualidade do solo pode ser comprovada facilmente nas potencialidades da bebida. É assim que o café Mayaguez – uma subvariedade do Bourbon – surge e rende boa produtividade na lavoura. O aspecto sensorial pode revelar sabores de uvas pretas, manga e mirtilo. São nuances frutadas, que revelam suavidade e marcas intensas no paladar.

Pesquisadores acreditam que o grão chegou a Ruanda pelas mãos de missionários alemães, por volta do ano 1903. E toda a evolução do café especial no país pode ser colocada na conta da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), que, desde 2000, trabalha em prol do aprimoramento dos cafés do país e do processo de pós-colheita. 

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