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O engenheiro Francisco Barbosa Lima tem simbologia importante nos rumos do café brasileiro. Foi ele que, 1988, percebeu uma hibridação (origem) natural entre as variedades Obatã e Catuaí Amarelo, responsável por gerar o café Arara. 

No Paraná, o pesquisador era o responsável por realizar alguns experimentos a partir de sementes de Obatã Vermelho, no Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Então, entre o mundo de opções, ele  quando percebeu o destaque de duas plantas amarelas. Elas já se mostravam mais resistente, com grãos grandes, nitidamente bem fortes e com resistência à ferrugem. Assim, Francisco decidiu ter mais atenção àquele café.

Foi dessa forma que ele decidiu espalhar sementes pela sua fazenda que fica na cidade de Ibaiti (Paraná). Em seguida, mais precisamente em 2000, duas plantas da variedade foram levadas à Fazenda Experimental de Varginha e ao Centro de Pesquisas Cafeeiras (Cepec), a fim de se iniciar os testes de cultivo.

Os resultados surpreenderam e em diversos locais, ela cresceu com força, bem como muita produtividade. Na lavoura, os frutos são amarelos, com alta produtividades e baixa concentração de moca (que são aqueles grãos com deformidade genética) baixa. Além disso, é muito resistente à ferrugem e tem um resultado na xícara que impressiona pelo equilíbrio. 

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