O movimento aqui é quase de condução pelos caminhos que levam até os cafés superespeciais. Falo isso sem medo de soar exagero. Até porque, toda a trajetória da Typica tem os pés cravados na origem primária dos grãos. Tanto que, na história, os cafés vieram da Etiópia e depois foram parar lá no Iêmen. E, de acordo com testes genéticos recentes, foram os grãos de Bourbon e Typica que figuraram entre as sementes que encabeçariam a disseminação do café arábica em todo o mundo.
Está aí a atuação de um protagonista que mostrou potencial e percorreu por muito tempo as lavouras de café ao lado dos ramos de Bourbon – que nasceram na ilha de Reunião, na França. Até que, entre 1696 e 1699, os holandeses decidiram fazer com que os cafés Typica tivessem carreira solo, desgrudassem um pouco do Bourbon e ganhassem um lugar de destaque em toda a cadeia produtiva.
Alguns acreditam que todo esse movimento ocorreu após o envio de sementes da Índia para Batávia, que fica na ilha de Java (conhecida pela beleza dos vulcões), hoje chamada Jacarta, povoado da Indonésia. Depois de tudo isso, uma única planta foi levada de Java para Amsterdã, em 1706. Daí veio a variedade Typica, que, na verdade, é apenas uma das plantas entre as muitas possibilidades do grupo genético Typica, que rendeu um punhado de outros cafés.
A caminhada ainda é grande, e tem suor demais no trabalho. Para você ter ideia da potência dessa variedade, ela foi usada, inclusive, como base para selar a paz entre dois grandes potentes, como “chave” do Tratado de Paz de Utrecht (assinado entre a Holanda e a França, em 1714), quando o prefeito de Amsterdã ofereceu uma planta de café ao rei Luís XIV.
O rei que não foi bobo e nem pensou em recusar. Foi aí que decidiu plantar aquele presentão no “quintal de casa”, na estufa do Jardin des Plantes. As sementes criaram força rapidamente. Lá de Paris, as plantas caminharam para vários lugares, como nas Índias Ocidentais, Jamaica, Santo Domingo, Cuba, Costa Rica e El Salvador. Aqui, no Brasil, elas chegaram em 1727 na parte norte e, entre 1760 e 1770, ao sul. Foi o movimento natural de um café que, ao lado do Bourbon, faz a base dos grupos dos cafés arábicas com mais consumo nos dias de hoje.
Está aí a atuação de um protagonista que mostrou potencial e percorreu por muito tempo as lavouras de café ao lado dos ramos de Bourbon – que nasceram na ilha de Reunião, na França. Até que, entre 1696 e 1699, os holandeses decidiram fazer com que os cafés Typica tivessem carreira solo, desgrudassem um pouco do Bourbon e ganhassem um lugar de destaque em toda a cadeia produtiva.
Alguns acreditam que todo esse movimento ocorreu após o envio de sementes da Índia para Batávia, que fica na ilha de Java (conhecida pela beleza dos vulcões), hoje chamada Jacarta, povoado da Indonésia. Depois de tudo isso, uma única planta foi levada de Java para Amsterdã, em 1706. Daí veio a variedade Typica, que, na verdade, é apenas uma das plantas entre as muitas possibilidades do grupo genético Typica, que rendeu um punhado de outros cafés.
A caminhada ainda é grande, e tem suor demais no trabalho. Para você ter ideia da potência dessa variedade, ela foi usada, inclusive, como base para selar a paz entre dois grandes potentes, como “chave” do Tratado de Paz de Utrecht (assinado entre a Holanda e a França, em 1714), quando o prefeito de Amsterdã ofereceu uma planta de café ao rei Luís XIV.
O rei que não foi bobo e nem pensou em recusar. Foi aí que decidiu plantar aquele presentão no “quintal de casa”, na estufa do Jardin des Plantes. As sementes criaram força rapidamente. Lá de Paris, as plantas caminharam para vários lugares, como nas Índias Ocidentais, Jamaica, Santo Domingo, Cuba, Costa Rica e El Salvador. Aqui, no Brasil, elas chegaram em 1727 na parte norte e, entre 1760 e 1770, ao sul. Foi o movimento natural de um café que, ao lado do Bourbon, faz a base dos grupos dos cafés arábicas com mais consumo nos dias de hoje.