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Café alemão: conheça a história e as particularidades

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café alemão

Não há nada melhor que experimentar cafés de diferentes culturas, certo? Eles remetem ao estilo de vida de cada região e têm um sabor bastante específico, que torna cada cafezinho único. Hoje, vamos comentar sobre o café alemão e explicar como os grãos chegaram ao país.

Os alemães não possuem a fama de ter um café de destaque. Na verdade, tomar café na Alemanha é uma tarefa complicada, já que a bebida não é um dos focos da população. A torra mais clara deixa o café fraco, o que pode não agradar a muitas pessoas.

Os primeiros registros do café na Alemanha

O surgimento do café na Alemanha ainda é incerto. Porém, foi neste país que se teve o primeiro registro do grão na Europa. Leonhard Rauwolf (1535–1596) é o responsável pelo registro. Ele era um explorador alemão que, em 1573, realizou uma viagem para Aleppo.

Durante a viagem, Leonhard realizou a edição do próprio livro “Aigentliche Beschreibung der Raiß inn die Morgenländer” (“Viagem a países do Oriente”), em que estaria o primeiro registro do café na Europa. No trecho, ele elogia a bebida, os benefícios dela para o tratamento de doenças, e os costumes em relação ao consumo.

Os registros seguintes ocorreram mais de 50 anos depois, por meio das publicações dos autores Adam Olearius (1599–1671), e Johann von Mandelsloh (1616–1644). Ambos mencionam o café como bebida, que só foi introduzido devidamente no país em 1670.

A chegada do café no país

O café chegou à Alemanha, primeiro, a partir de uma kaffeehaus (casa de café) em Hamburgo, por volta de 1680. Com o tempo e a popularidade que a bebida conquistou na região, mais casas foram surgindo em outras cidades: Regensburg (1689) e Berlim (1721) são alguns exemplos.

No mesmo ano em que as casas de café surgiram em Berlim, 1721, o primeiro tratado alemão sobre o grão, o chá e o chocolate foi publicado por Leonhard Ferdinand Meisner. Alguns anos depois, o café já estava presente nas casas da população como substituto da sopa de farinha e da cerveja quente.

O movimento contra o café

Com a chegada do café dentro das casas, alguns médicos se posicionaram contra o grão. Algumas famílias começaram a desconfiar dele e iniciaram um movimento de repúdio. Para combatê-lo e melhorar a imagem do café no país, foram criados concertos de óperas com cantatas a favor da bebida.

A mais popular é a Café Cantata, criada por Johann Sebastian Bach e encomendada por Gottfried Zimmermann. A miniópera era apresentada gratuitamente no café de Zimmermann e tinha como objetivo fazer uma homenagem ao café e uma crítica ao movimento contra a bebida.

Conheça o café alemão

café alemão

Como dissemos anteriormente, o café alemão é um café fraco. Os alemães utilizam bastante o filtro Melitta, criado por Melitta Bentz (1873–1950). Ele foi criado na própria Alemanha e tinha o intuito de substituir os filtros de pano, que eram muito difíceis de limpar.

Porém, as criações não pararam por aí. Conheça os principais cafés alemães que se espalharam pelo mundo, criando uma forma diferenciada de experienciar a bebida.

Eiskaffee

O Eiskaffee é uma receitinha de café com sorvete. Ela recria o sabor do café alemão e dá a sensação de estar tomando um cafezinho nas calçadas da Alemanha. Uma experiência deliciosa, certo? O grande diferencial não é somente o sorvete, mas também a utilização do café frio durante o preparo.

Para prepará-lo, você precisa de 2 xícaras de café frio, ¼ de xícara de leite evaporado, 3 colheres de chá de açúcar e 1 xícara de sorvete de baunilha. Tendo tudo em mãos, misture o café com o leite e o açúcar. Faça isso até o açúcar dissolver. No copo em que vai servir, coloque o sorvete, depois acrescente a mistura.

Schwarzkaffee

Caso queira experimentar um café alemão em uma kaffeehaus e não seja um dos maiores apreciadores de um café fraco, peça por um Schwarzkaffee. Este cafezinho é conhecido como o café preto, o mais próximo do café que temos no Brasil.

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